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Bruna Brand, Estudante de Direito
Bruna Brand
Comentário · há 8 anos
@wagnerfrancesco Dr., é exatamente isso que quero dizer... não é porque o Dr. não conhece Advogados que tenham sofrido com ameaças que não existam...
Sabemos que a Advocacia é muito generalizada, e há advogados que não trabalham somente com a área criminal ou cível, há aqueles que trabalham com todas... Que possuem, por exemplo, 200 processos cíveis, e um criminal. Pois bem, ele terá que provar a necessidade para que possa ter o porte... Não vejo nenhuma vantagem nesse ponto. O risco é eminente, e o advogado não é OBRIGADO a possuir o porte, se ele não quiser, segue a vida... Não PRECISA estar no juizado especial cível portando uma arma!

Outrossim, quanto ao "corpo mole do advogado"... NADA justifica um cidadão ser ameaçado.. Não está satisfeito? Procure outro profissional...

Finalmente, também peço que perdoe minha insistência, principalmente porque discordamos do ponto inicial desta discussão: o porte de arma em si.
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Bruna Brand, Estudante de Direito
Bruna Brand
Comentário · há 8 anos
@wagnerfrancesco Pois bem, o Dr. como Advogado nunca sentiu na pele as ameaças e a necessidade da proteção com o porte, tampouco conhece outro colega de profissão que tenha sofrido com tal situação. Mas isso é motivo para limitarmos? E aqueles que sofrem? E aqueles que realmente necessitam? Não faz sentido abrir mão de um direito porque eu ou você não sofremos ameaças, temos que pensar como um todo, como o risco para a classe, e não para um ou outro...

Quanto a comparação ao Promotor e ao Juiz, não é por se igualar, é apenas um modo comparativo, que faz todo o sentido, pois as três profissões tratam da mesma problemática.
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Bruna Brand, Estudante de Direito
Bruna Brand
Comentário · há 8 anos
@wagnerfrancesco pois bem, a questão aqui é simples: por que restringir o advogado de um direito que os demais membros do judiciário já detêm?
É óbvio que os juízes e promotores que fazem jus ao seu direito e possuem o porte não utilizam corriqueiramente, mas, tendo em vista a profissão de risco, é prudente andar armado... O mesmo serve ao advogado.
Trata-se de algo muitíssimo simples em questão de "provar a necessidade", eis que a Justiça trata de litígios, que geram revolta e perseguição. Vide o caso da Juíza Patrícia Acioli...
Quanto à ideia de banalização dos direitos, é de todo incabível, visto que trata-se de correspondente igualidade (não há hierarquia entre Advogado, Juiz e Promotor, como já sabido).
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Bruna Brand, Estudante de Direito
Bruna Brand
Comentário · há 8 anos
Não é questão de regalia, é de direito! Por que ninguém critica o juiz e o promotor que sempre tiveram o tal porte? Como há muito pacificado, o Advogado faz parte do judiciário, bem como é indispensável à administração da justiça (art. 133, CF).
Ora, até quando haverá esse subjugamento para com os advogados? Essa inferiorização perante Juízes e Promotores?
Quanto ao risco da profissão, é o mesmo risco que corre o restante do judiciário, então por que o tratamento diferenciado?
O Advogado não é equiparado, em questões profissionais, ao engenheiro ou ao administrador, mas, POR LÓGICA, ao membro do Parquet e ao Juiz.
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